terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Amor não é uma fórmula que se adquire numa qualquer prateleira do supermercado, não é um prato cozinhado que se compra na churrasqueira da esquina… é uma espécie de puzzle que vamos construindo aos poucos, com o passar do tempo, e podemos não acertar à primeira, nem à segunda, mas o que é válido é não desistir… seria bom, se pudessemos escolher o nosso amor como fazemos as compras da despensa lá de casa… uma mente que fosse igual à nossa, que tivesse os mesmos sonhos, às vezes batemos de frente com ela, mas vem embrulhada num papel que não condiz, ficando a faltar algo… alguém que sente como nós sentimos, tão profundamente, que parece completar-nos quando suspiramos, mas afinal, algo não batia certo porque também este vinha numa caixa que em tudo diferia da nossa, não encaixava no nosso puzzle… e um dia mesmo sem acreditar no que vem por fora, porque o exterior podemos dizer que não conta mas encher o olho (sim, porque os olhos também comem!...) alguém condiz connosco, e em tudo parece encaixar do lado do nosso eu, e aí há um longo caminho a percorrer, na distância certa dos limites da liberdade de cada um, uma longa estrada de obstáculos a saltar, e de mão dadas chegar ao fim da viagem, e pensar que tudo valeu a pena ser vivido, sentido, construído…


outor desconhecido 

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